O rio depois da chuva


Há pouco

a chuva leve e constante

fez ressurgir as cores

Chegou mansa e por instantes

varreu as ruas

molhou o mato

lavou a alma de um rio:

mensageiro solitário

do tempo incomum que ainda agora

sem versos nem rimas

sopra fugaz uma canção indistinta

ávido de sonhos


Fotos: José Finessi. Poema: Sandra Nascimento

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