Morto de piruá (conto)

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - Antes de mais nada, quero registrar um protesto enfático, irritado mesmo contra o maldito cacófato e todos – jornalistas, políticos, médicos, cientistas, até mesmo professores – que se renderam a ele sem a menor resistência. Cacófato evidente, feio, evitável e -- já que aceito, apesar de evitável -- vagabundo, por meio do qual as palavras “por” e “covid”, escritas ou faladas assim, em sequência, evidenciam de forma grosseira a palavra “porco”: “porco vid”.

Justiça para todos ou Sentimento de Vendetta? – Parte II: Essa Juventude é assim mesmo!

Everson Pires (Blog Café Envenenado) - Quem nunca foi em uma Festa de cidade do interior, seja do Peão, da Uva, do Bordado, Festa do Doce ,e , de repente, começa uma briga generalizada que ninguém sabe de onde veio e pra onde vai? Aliás, sabemos que, os "playboys" e "paladinos do bem, da moral e dos bons costumes", saem por cima. Já a "cambada", os "favela", a "corja", que nem sempre são detentores desses adjetivos, vão é se dar mal!

História de hospital

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - Se eu fosse raso, poderia supor um diálogo possível e me apegar a ele. Mas a verdade é que qualquer coisa que eu imagine não tem valor nenhum.

Vovô Elvis

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - (...) Daquela vez foi diferente. Depois daquela conversa, a monotonia das tardes e manhãs passou a ser interrompida pela voz daquele já alquebrado senhor, sempre engalanada por uma certa impostação que, embora tênue e, como se diz popularmente, “pequena”, fazia mesmo lembrar, ainda que vagamente, o jeito de cantar do rei do rock.

Das estrelas

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - Pelas ruas/ vazias/ estreitas./ No fundo do meu olhar:/ estrelas./ Solenes,/ altivas,/ eternas...

A história de uma canção

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - O 27 de agosto de 1980 ficou inscrito como um dos dias mais tristes e indignos da história brasileira. Foi o dia do atentado covarde e assassino à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro. Acorde por acorde, verso por verso, a canção foi escrita inteira, assim como é hoje, numa única pegada, sem titubeios, como se já existisse em forma e conteúdo em algum lugar do meu cérebro.

A encomenda

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - "Tá doido? Como posso ficar com um pacote sem saber o que tem dentro? Pode ser um veneno, uma coisa radioativa. Uma bomba caseira, uma maldição, uma jura de morte, um rato morto."

Sem retorno

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - A campainha que ficara silenciosa durante quase três meses soou como um eco de tempos felizes no apartamento de quarto (que servia também de sala), cozinha e banheiro. Elisa sabia que era ele, o louco. Vinha, conforme suas palavras, apenas “olhar para ela e conversar sem tocar em nada”, a distância segura. Talvez tomar um café, desde que ela entendesse que isso não a poria em risco. Afinal, ele a amava e, se ela consentisse, queria passar um quarto de hora em sua companhia, para matar a saudade.

Liberdade de imprensa

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - A liberdade de imprensa, assim como a liberdade de cátedra ou a liberdade religiosa, deveria ser uma preocupação central dos brasileiros, e não apenas dos cada vez mais explorados, ameaçados e desvalorizados jornalistas. No entanto, o jornalismo passa por aquela que talvez seja a pior de todas as crises em toda a história da imprensa brasileira, sob os olhares indiferentes de uns, impotentes de outros, preocupados de poucos, oportunistas de muitos.

Lila

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - Desde que os animais começaram a aparecer, ele se perguntava: “Será que ela virá?” Não a censuraria se não viesse, porque ele fora realmente cruel com Lila, a vira-lata de pelos dourados. Mostrara-se indigno de seu amor da pior maneira possível. Não porque quisesse, mas porque não havia mais jeito de ficar com ela.

Larissa e Joana (conto). Parte 2 (final): O amor verdadeiro

JOSÉ CARLOS FINEIS (Conversa de Armazém) - Nos dias seguintes ao primeiro encontro (creio que foi numa quarta ou quinta-feira), Larissa e Joana pensaram muito no trato que haviam feito. A bem da verdade, refletiram sobre o assunto de maneira quase obsessiva, talvez porque as intrigasse uma ideia que ocorreu a ambas – a de que pudessem ter sido levadas por algum motivo desconhecido por elas mesmas, alguma intenção não consciente que não fosse apenas a de reunir-se para conversar.

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