Sem retorno

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - A campainha que ficara silenciosa durante quase três meses soou como um eco de tempos felizes no apartamento de quarto (que servia também de sala), cozinha e banheiro. Elisa sabia que era ele, o louco. Vinha, conforme suas palavras, apenas “olhar para ela e conversar sem tocar em nada”, a distância segura. Talvez tomar um café, desde que ela entendesse que isso não a poria em risco. Afinal, ele a amava e, se ela consentisse, queria passar um quarto de hora em sua companhia, para matar a saudade.

Outro Olhar: enigmas e labirintos

CARLOS ARAÚJO (Blog Outro Olhar) - A vida pode ser comparada a uma longa viagem. Podemos traçar um roteiro, mas nem sempre o destino pretendido pode ser alcançado. Acidentes de percurso, curvas perigosas, desvios forçados e outros imprevistos podem mudar os sentidos do caminho traçado. E para o viajante, o importante é ir em frente e curtir os bons ventos da jornada.

Lila

JOSÉ CARLOS FINEIS (Blog Conversa de Armazém) - Desde que os animais começaram a aparecer, ele se perguntava: “Será que ela virá?” Não a censuraria se não viesse, porque ele fora realmente cruel com Lila, a vira-lata de pelos dourados. Mostrara-se indigno de seu amor da pior maneira possível. Não porque quisesse, mas porque não havia mais jeito de ficar com ela.

A taça de sorvete

JOSÉ CARLOS FINEIS - Não me sinto culpado por ter sido uma criança difícil, por um motivo muito simples: não existe criança fácil. O que existe é criança mais ou menos difícil. Também não perco tempo pensando em que categoria – se mais ou menos difícil – eu poderia ter sido classificado. Acredito (e obviamente... Continuar Lendo →

Quanto custa colocar amor no café?

LUCY DE MIGUEL - Quando li essa frase pela primeira vez no prefácio de um livro, percebi que ela continha uma riqueza enorme de significados, que tomei emprestada para usá-la em minhas palestras para empresários e líderes educacionais. Digo sempre que a frase não é minha, mas de Marco Kerkmeester, fundador de uma conhecida franquia... Continuar Lendo →

A felicidade possível passou por aqui (conto). Parte 1

JOSÉ CARLOS FINEIS - “Quanto tempo é preciso conviver com uma pessoa para decifrá-la apenas com o olhar?” – ela se perguntava, sentada à mesa da cafeteria, a face apoiada em uma das mãos, enquanto Bebeto guardava o iPhone na mochila e a colocava numa cadeira. Havia poucos instantes que ele chegara, caminhando apressado pelo... Continuar Lendo →

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